Responsabilidade social: qual o papel das fundações corporativas?

Após a revolução industrial e tecnológica do final do século 19 criou-se um cenário propício para a transformação da indústria no fator de desenvolvimento das comunidades ao qual estão ligadas.

A evolução do modo de produzir da indústria, a latente necessidade de mão de obra especializada para operar máquinas e equipamentos, questões como saúde do trabalho, recursos humanos e qualificação profissional entraram de vez na pauta das empresas. Além disso, as discussões sobre direitos trabalhistas auxiliaram o mercado de trabalho a se reinventar, focando nos questionamentos internos: qual a minha função dentro da sociedade agora? Qual a minha responsabilidade social?

A partir desses questionamentos a indústria começou a perceber que era um dos principais vetores de mudanças sociais no mundo todo. Chegou-se à conclusão de investir nessa questão de maneira justa e profissional, visando o lado humano, não apenas para os lucros, poderia colaborar com a sociedade e garantir que trabalhadores valorizados fossem responsáveis por garantir o sucesso da empresa no mercado.

A necessidade das empresas de consolidar políticas de responsabilidade social assim como distribuir e controlar melhor os recursos se caracterizaram como a busca do bem comum, criando as primeiras fundações corporativas. Essas entidades, que no começo eram vistas como braços filantrópicos das organizações, atualmente são importantes peças dentro do eixo estratégico que define a essência das marcas que elas representam.

No Brasil, as fundações empresariais respondem por políticas sociais de grande importância responsáveis por ações ligadas à área ambiental, social, educacional e de fomento a iniciativas importantes de combate à pobreza e ao racismo, por exemplo. Porém, para cumprir esse propósito, é preciso que haja um nível de consistência que permeie, não apenas a aplicação de recursos financeiros, mas a gestão, a comunicação e a mensuração das ações desenvolvidas e apoiadas por este tipo de instituição.

A partir dos anos 90, houve uma verdadeira ascensão na criação de fundações empresariais e organizações da sociedade civil no país, sempre amparadas pela legislação sob associações sem fins lucrativos. O número praticamente triplicou, passando de 108 mil instituições em 1996, para 340 mil em 2005. Em 2022 essas entidades já passam de 700 mil. Vale destacar que as organizações intermediárias também foram criadas neste período. Entre as principais estão: a Associação Brasileira de ONGs (ABONG), em 1991; o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), em 1995; o Instituto Ethos, em 1998; dentre outras.

Esses dados reforçam que houve uma evolução muito grande na maneira de enxergar a sociedade, por parte das grandes corporações. Hoje, para uma grande marca estar devidamente consolidada no mercado é muito importante que ela tenha um compromisso claro com aquilo que ela representa para a sociedade enquanto parte de um cenário que está em constante evolução.

Isso também garante a consolidação de parcerias estratégicas para promover ações de impacto de curto, médio e longo prazo que poderão impactar de maneira fundamental a vida das pessoas.  A visão, missão e os valores que uma companhia passa é fundamental para seu compromisso com a responsabilidade social.  Quando isso está consolidado a empresa cresce e a sociedade evolui.

O Grupo Univers contribui com os empreendimentos por meio de consultorias, projetos e serviços para a trazer ações de responsabilidade social de forma eficaz. Fale conosco!

Compartilhe este post

Posts Relacionados

Rua Nelson César de Oliveira, 445 – Sala 2 Jardim das Indústrias – São José dos Campos / SP – Brasil.

Newsletter

Inscreva-se para receber nosso boletim informativo mensal para se manter atualizado.

Fale com a gente!

Rua Nelson César de Oliveira, 445 – Sala 2

Jardim das Indústrias

São José dos Campos / SP – Brasil, 12240-220