Atualmente, no mercado empresarial, assuntos como preservação ambiental, impactos sociais e sustentabilidade têm entrado em pauta, tendo em vista que stakeholders estão cada vez mais empenhados em manter um relacionamento positivo com indústrias sustentáveis. Com isso, é possível constatar que para o mercado atual não basta apenas possuir produtos de qualidade à preços acessíveis. As empresas precisam considerar, em sua produção, métodos e processos que visem não danificar o meio ambiente ou prejudicar o menos possível a vida das comunidades.
Certificações sustentáveis, ou selos ambientais, são ferramentas que comprovam a procedência das atividades socioambientais realizadas. Dessa forma, uma companhia mostra a seus consumidores sua preocupação com a saúde do planeta por meio do modo em que o processo produtivo é realizado e é desse modo que os stakeholders têm a garantia sobre a seleção de matéria-prima, produção e entrega dos produtos ou serviços.
Visando o bem-estar do meio ambiente e de seus consumidores, as empresas passaram a aderir a essas certificações comprovando suas ações. Foi no final da década de 70, na Alemanha, que os conceitos dos selos sustentáveis ganharam visibilidade por meio do Blau Engel (Anjo Azul na tradução livre), influente no mercado até os dias de hoje, um certificado que atesta produtos recicláveis de baixos índices de toxicidade, com mais de 12 mil produtos rotulados.
Os selos atuam em uma parceria com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da ONU (Organização das Nações Unidas) para uma mudança significativa na comunidade. Ao obter uma certificação sustentável, as empresas comprovam as boas práticas de precaução e cuidados com o planeta.
Objetivando a responsabilidade socioambiental, os benefícios da adesão de uma empresa a uma certificação sustentável agem em “efeito dominó”. Ao melhorar sua imagem frente a comunidade, seu valor no mercado aumenta e novas oportunidades de investidores passam a aparecer. A reputação se torna positiva, permitindo assim, que novas oportunidades de parceria, negócios e clientes ocorram.
A adesão em certificados sustentáveis se tornou uma forma de garantir que os recursos naturais sejam preservados para gerações futuras. Nesse cenário de sustentabilidade, existem mais de 700 certificações pelo mundo, com 30 selos de maior referência no Brasil.
Selos sustentáveis, no Brasil, se destacam em diferentes ramos empresariais. Algumas empresas optam por aderir certificações que englobam grandes impactos como, por exemplo, a certificação ao Sistema B. O Sistema B é um selo de impacto para a cadeia de stakeholders, seguindo as práticas ESG (Ambiental, Social, Governança), que visa um equilíbrio entre o lucro com os impactos sociais e ambientais.
Um segundo exemplo de certificação sustentável é o ISO 14001. Esse título representa qualquer setor do mercado, em que se objetifica a preservação de recursos naturais, assim como a proteção da fauna e flora do país. A ISO 14001 foi desenvolvida, no Brasil, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) priorizando a aplicação de uma gestão ambiental dentro das organizações.
Aderir aos selos sustentáveis é o método de comprovar à cadeia produtiva a real intenção de preservação socioambiental de uma empresa. A partir de certificações que simbolizam desde a colaboração com o descarte consciente de resíduos até gestão e consumo de recursos naturais. Com isso, a corporação é valorizada no mercado financeiro e se distingue de suas concorrentes.
